Aquela constante é a preocupação nas cabeças de todos os habitantes desse mundo.
Os minutos que passam rápidos ou lentos demais, os momentos que são bons demais para durarem, ou ruins demais para passarem. São quase sempre etéreos, somem, desvanecem sem nos darmos conta.
Há também as pessoas, que caminham por ruas sempre iguais, que não mudam nada de lugar, que não significam muito, e o muito que representam vem mais em termos de alterações climáticas, escravidão, pobreza, destruição, desrespeito e uma dificuldade imensa de viver em civilização.
Aquele que caminha hoje sob o céu aberto amanhã pode não acordar para ver a chuva de inverno, e ninguém sabe disso, agora. Mas no dia seguinte, pode ter sobrado apenas como algumas referências eufemísticas e sussurros falecidos, ou ainda, uma dor apertada no peito de alguém. Qualquer coisa que tenha significado, morre com a lembrança de quem o conheceu, e o que resta é apenas um buraco profundo, sem preenchimento possível, sem resultado. Serviu para quê?
E isso tudo, serve para quê..?
Som de hoje: Depeche Mode.
"Open my eyes to a wourld that I could believe..."
Coimbra, dessa Inês!!!...
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