domingo, 31 de janeiro de 2010

What it used to be

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The Kills - What New York Used to Be


Coma coma drama come on
Draw it scratch it say it
Say it, make it to the bottom ladder climb it drop an apple
Off the top it stop it
I don't want to eat it
Need it, know it
Force it, feed it
Leave it, be it
Just keep it
In its box

What easy used to be
What love used to be
What drugs used to be
What TV used to be
What music used to be
What luck used to be
What art used to be
What you used to be

Coma coma drama, come on drawl your skin
Your mile longer love song
sure it tells the future
fingers crushed and
run em' under water
Shark infested sea of secrets
In the open fire
Beat it, don't believe it
Just leave it in its box

What easy used to be
What fun used to be
What dreaming used to be
What fame used to be
What the city used to be
What fast used to be
What low used to be
What New York used to be
What New York used to be

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Blasted Mechanism

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Um Universo sem Tempo

Aquela constante é a preocupação nas cabeças de todos os habitantes desse mundo.

Os minutos que passam rápidos ou lentos demais, os momentos que são bons demais para durarem, ou ruins demais para passarem. São quase sempre etéreos, somem, desvanecem sem nos darmos conta.

Há também as pessoas, que caminham por ruas sempre iguais, que não mudam nada de lugar, que não significam muito, e o muito que representam vem mais em termos de alterações climáticas, escravidão, pobreza, destruição, desrespeito e uma dificuldade imensa de viver em civilização.

Aquele que caminha hoje sob o céu aberto amanhã pode não acordar para ver a chuva de inverno, e ninguém sabe disso, agora. Mas no dia seguinte, pode ter sobrado apenas como algumas referências eufemísticas e sussurros falecidos, ou ainda, uma dor apertada no peito de alguém. Qualquer coisa que tenha significado, morre com a lembrança de quem o conheceu, e o que resta é apenas um buraco profundo, sem preenchimento possível, sem resultado. Serviu para quê?

E isso tudo, serve para quê..?

Som de hoje: Depeche Mode.

"Open my eyes to a wourld that I could believe..."





sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Outra Era.

Em novo ano, em nova década, começando outra vez: os meses se repetem, as estações se repetem, mas os dias vão passando com outros tempos em mangas compridas, meias, cobertor. É assim que o ano recomeça aqui nesse hemisfério.

Começa a década infectada: gripe! Gripe e algum pessimismo, mas é só por hoje. Afinal, precisamos de um motor poderoso para caminhar entre os dias, através das estações de frio e calor, de paradas e partidas. Sem escolher um canto escuro, estou do outro lado da Lua em sensações confusas, em expectativas difusas, em observações soltas, sem um completo, ainda.

A outra era chega em extensões sem flores, em brotos e sementes ainda dependentes de chuva tranquila e sol confortante, de brisa refrescante, de tons em avanço e caminho, sempre em frente, sempre acima.

É aqui do lado escuro da Lua que esse caminho brilha sozinho, sem se ofuscar, sem se perder. Apesar disso, as curvas são bem vindas quando levam aos jardins de colheitas sensíveis, de olfato agradado, de pele confortada, de céu aberto por entre verdes folhas, depois de outonos e invernos compridos.

Comecemos. Outra vez, comecemos.