Linhas essas, aqui, escondidas. Que sentindo têm as linhas que não se lêem? Pura expressão, puro esvaziamento? Lugar do desassossego, transfere das linhas para as linhas daqui, deposita blocos de divagações preocupadas, de esperanças proteladas, de ansiedades abafadas.
Confio ao blogue minhas linhas tortas, meus dias sem sonhos, minhas manias de esperar, de caminhar enquanto espero, de correr enquanto adormeço... viagens no tempo do incômodo, nas refeições inacabadas, nos começados mas não terminados, na espera por um tempo em que tudo será diferente, noutro lugar, noutro corpo transportado, dedicado a outra vida, a mais vida.
Corre tempo, pra eu poder parar. Corre pra eu poder viver, todos os dias, sem pensar no próximo, sem inventar linhas em que me encontrar, sem imaginar outros momentos que não os meus próprios...
Olá, amiga Moara!
ResponderExcluirAdorei conhecer seu espaço, muito interessante!!!
Um grande beijo com saudades