Lugar do Tudo e do Nada... antes mais nada do que tudo, em mergulhos profundos.
sábado, 15 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Que linhas?
Linhas essas, aqui, escondidas. Que sentindo têm as linhas que não se lêem? Pura expressão, puro esvaziamento? Lugar do desassossego, transfere das linhas para as linhas daqui, deposita blocos de divagações preocupadas, de esperanças proteladas, de ansiedades abafadas.
Confio ao blogue minhas linhas tortas, meus dias sem sonhos, minhas manias de esperar, de caminhar enquanto espero, de correr enquanto adormeço... viagens no tempo do incômodo, nas refeições inacabadas, nos começados mas não terminados, na espera por um tempo em que tudo será diferente, noutro lugar, noutro corpo transportado, dedicado a outra vida, a mais vida.
Corre tempo, pra eu poder parar. Corre pra eu poder viver, todos os dias, sem pensar no próximo, sem inventar linhas em que me encontrar, sem imaginar outros momentos que não os meus próprios...
Confio ao blogue minhas linhas tortas, meus dias sem sonhos, minhas manias de esperar, de caminhar enquanto espero, de correr enquanto adormeço... viagens no tempo do incômodo, nas refeições inacabadas, nos começados mas não terminados, na espera por um tempo em que tudo será diferente, noutro lugar, noutro corpo transportado, dedicado a outra vida, a mais vida.
Corre tempo, pra eu poder parar. Corre pra eu poder viver, todos os dias, sem pensar no próximo, sem inventar linhas em que me encontrar, sem imaginar outros momentos que não os meus próprios...
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Show your bones
Outro mês!
Mais primavera, ainda cheia de gotas pesadas, sol ensolarado, cheio de 21 graus, nem mais. Ainda menos, maioritariamente. Ficam assim os dias, passam em indecisão, em passagem contínua.
Get out, primavera, anda logo! Já vai passar, dar lugar ao verão, e se escondeu em cinza tímido por grande parte do tempo. Move, flui, passa, corre, derrama, desliza, evapora e grita em pequenas partes vespertinas, fracionadas. Eu ouço! Cheiro floral me puxa das divagações sem recheio, berram por atenção, "Não era isso que você queria?!". Mergulho em jasmins, me envolvo em doce cheiro, me levanto até a admiração, em pleno portão à beira da rua, ali mesmo. Sensações confortáveis predominam, menos alienação e mais entrega! Solta, evapora, dança e flui, tudo junto e sem mais ninguém.
Show your bones, too.
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