sábado, 31 de outubro de 2009

Sem pensar.

Não está fazendo contas, não está tendo epifanias filosóficas nem entrando em Nirvana.

Escuta uma música, encanta-se, hipnotiza-se, vidra, perde, deriva, flutua, espalha-se por todo o ar e o espaço à sua volta. Mente lateja, mas sem grandes conteúdos. É só deixar o som entrar, as letras dançarem e os instrumentos arrastarem-na pelo ar das divagações.

Mais uma vez, é o tempo que se deforma, que trespassa territórios não permitidos, mas o faz sempre.
Descanso em boa(s) hora(s). Depois dessas vêm as faixas que a fazem querer levantar, fazer algo nesse tempo, usá-lo, aproveitá-lo e continuar a construção.


Sometimes "you can't give enough". Tempos e sons, as vezes não podem tudo. Só às vezes.

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